Como se faz uma escolha?
O que se leva em consideração?
Vantagem ou desvantagem.
Lucro ou prejuízo.
Gosto ou desgosto.
Podem as escolhas se desescolherem?
Podem as opções desaparecerem?
Saio eu e ficam os caminhos.
Sou coluna do meio em meio ao conflito, sou empate, sou zero à zero, sou sozinho.
Nem isto, nem aquilo. Eu quero o todo, quero redondo, inteiro.
No cardápio da vida me ofereceram dois pratos de comida: "salgado ou doce?".
Jejuei, fiz greve de fome. Não quero comer nem um, nem outro.
Como a mim mesmo, me consumo e deixo os dois pratos viverem para sempre separados.
Sempre serão, independentes.
O sal se faz no mar e o mel se faz da fruta-flor que a abelha desejar.
Seja qual for, não serei eu o criador.
Posso até escolher, mas antes pensem bem sobre o que vão me oferecer.
Seja bem-vindo! Os textos publicados são inspirados na linguagem pictórica não-verbal do Tarô. "O baralho de Marselha nos chega desacompanhado de um texto explicativo. Em vez disso, oferece-nos simplesmente uma história pela imagem, uma canção sem palavras, que nos acode ao espírito como um velho refrão, evocando lembranças sepultadas" (Sallie Nichols). Textos: Adriana Azenha. Fotos: Viviane Fracari. O Blog deu origem ao espetáculo teatral O MIOLO DA MISSIVA.
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