Adão onde estás?
Perguntou Deus, enquanto Eva lambia os dedos saboreando sem medo o melado da maçã.
Adão escondido no fundo de algum buraco cavado no chão do Paraíso, acreditava estar invisível.
Deus sem dó nem piedade botou fora a dupla gulosa.
Pobre Adão, tão covardão. Imaginem se Deus com toda sua onipresença, não iria achar sua imagem e semelhança, encolhido feito um esquilo, no oco do seu esconderijo. Pois é, achou...
Assim começa a história.
Deus sempre soube que Adão nunca saberia nem onde ele próprio estaria.
Adão, onde estás com a cabeça?
Em Eva, deveria ser essa a resposta, mas não era.
E lá estava Eva, no lugar que era dela, agradecendo à Deus por ter herdado de Adão somente a costela.
Seja bem-vindo! Os textos publicados são inspirados na linguagem pictórica não-verbal do Tarô. "O baralho de Marselha nos chega desacompanhado de um texto explicativo. Em vez disso, oferece-nos simplesmente uma história pela imagem, uma canção sem palavras, que nos acode ao espírito como um velho refrão, evocando lembranças sepultadas" (Sallie Nichols). Textos: Adriana Azenha. Fotos: Viviane Fracari. O Blog deu origem ao espetáculo teatral O MIOLO DA MISSIVA.
domingo, 29 de agosto de 2010
O Miolo da Missiva
Ouço o som das palavras.
Batizar meu Blog é o mesmo que me rebatizar.
Bate, rebate tambor.
É o miolo do pão, o centro da missiva.
É a carta pra ser lida e resumida.
Aliterar o nome.
Sintetizar o desejo, matar a fome de escrever pra quem quiser me ler.
O Miolo da Missiva é a essência do verbo, a primeira pessoa do meu provérbio.
Meu dito feito popular.
Nasce agora minha palavra sonora.
Vida longa as linhas do meu diário sem cadiado.
E sem mais delongas seguem as entrelinhas de O Miolo da Missiva.
Batizar meu Blog é o mesmo que me rebatizar.
Bate, rebate tambor.
É o miolo do pão, o centro da missiva.
É a carta pra ser lida e resumida.
Aliterar o nome.
Sintetizar o desejo, matar a fome de escrever pra quem quiser me ler.
O Miolo da Missiva é a essência do verbo, a primeira pessoa do meu provérbio.
Meu dito feito popular.
Nasce agora minha palavra sonora.
Vida longa as linhas do meu diário sem cadiado.
E sem mais delongas seguem as entrelinhas de O Miolo da Missiva.
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