Coisas inteiras, completas.
Um quebra-cabeça à espera da última peça. Encaixou...
A visão justa da totalidade.
Obra concluída, refeição à mesa, embalagem fechada, escultura de barro intacta.
Coisas inteiras, unidades perfeitas.
Um cubo mágico prestes a formar seus lados. Terminou...
Contemplar a inocente lua-cheia.
A quarta estrofe do soneto, o todo, o corpo, o esquerdo junto ao direito.
Em equilíbrio eu danço ao som das trombetas.
Preenchida de vazio, renasço pra viver em liberdade cada perfil de minha única face.
Seja bem-vindo! Os textos publicados são inspirados na linguagem pictórica não-verbal do Tarô. "O baralho de Marselha nos chega desacompanhado de um texto explicativo. Em vez disso, oferece-nos simplesmente uma história pela imagem, uma canção sem palavras, que nos acode ao espírito como um velho refrão, evocando lembranças sepultadas" (Sallie Nichols). Textos: Adriana Azenha. Fotos: Viviane Fracari. O Blog deu origem ao espetáculo teatral O MIOLO DA MISSIVA.