segunda-feira, 6 de setembro de 2010

em pleno juízo

Coisas inteiras, completas.


Um quebra-cabeça à espera da última peça. Encaixou...


A visão justa da totalidade.


Obra concluída, refeição à mesa, embalagem fechada, escultura de barro intacta.


Coisas inteiras, unidades perfeitas.


Um cubo mágico prestes a formar seus lados. Terminou...


Contemplar a inocente lua-cheia.


A quarta estrofe do soneto, o todo, o corpo, o esquerdo junto ao direito.


Em equilíbrio eu danço ao som das trombetas.


Preenchida de vazio, renasço pra viver em liberdade cada perfil de minha única face.