hora do almoço, do café da manhã em domingo preguiçoso.
hora do calor penetrar a pele, de me despir de algumas vestes.
hora de brincar na sombra, de namorar no mar.
hora de se molhar, de beber agua, de beijar.
no sol do meio-dia tomei sorvete de melancia.
no sol do meio-dia toquei em você e sua pele ardia.
no sol do meio-dia o ar estava seco, a garganta doía.
no sol do meio-dia fiz um pedido pro um Deus do Egito.
Pedi um abraço pra aquecer o frio que, mesmo ao sol, sinto.
Seja bem-vindo! Os textos publicados são inspirados na linguagem pictórica não-verbal do Tarô. "O baralho de Marselha nos chega desacompanhado de um texto explicativo. Em vez disso, oferece-nos simplesmente uma história pela imagem, uma canção sem palavras, que nos acode ao espírito como um velho refrão, evocando lembranças sepultadas" (Sallie Nichols). Textos: Adriana Azenha. Fotos: Viviane Fracari. O Blog deu origem ao espetáculo teatral O MIOLO DA MISSIVA.
sábado, 4 de setembro de 2010
QUANDO
Te enviei uma cartinha por e-mail.
Quando? Uma cartinha molhada de lágrimas,
estava tristinha nesse quando que já não é.
Hoje quando agora, estou mais ensolarada,
ainda um quando disfarçando a cara amarrada
com um pouco em quando de sorrisos amarelos.
Quando em vez alaranjados.
Quando já bem avermelhados,
ao escrever nesse quando pra você.
Quando você vem me ver?
Quando? Uma cartinha molhada de lágrimas,
estava tristinha nesse quando que já não é.
Hoje quando agora, estou mais ensolarada,
ainda um quando disfarçando a cara amarrada
com um pouco em quando de sorrisos amarelos.
Quando em vez alaranjados.
Quando já bem avermelhados,
ao escrever nesse quando pra você.
Quando você vem me ver?
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