Muito simples. O moinho gira com a força contínua da água.
As águas rolam, rodam. A natureza se movimenta, o vazio se ocupa e o copo cheio transborda, deságua.
E lá está ela com vontade de rodar as saias, de dançar de rosto colado um bolero depravado.
Desencontrados aguardam em quartos separados e improvisados. Aguardam nas suas casas emprestadas, nas suas camas desarrumadas. Aguardam a permissão do acaso para viverem o que já foi combinado secretamente pelos anjos despudorados. Ah...esses anjos que gostam de voar pelados!
Seja bem-vindo! Os textos publicados são inspirados na linguagem pictórica não-verbal do Tarô. "O baralho de Marselha nos chega desacompanhado de um texto explicativo. Em vez disso, oferece-nos simplesmente uma história pela imagem, uma canção sem palavras, que nos acode ao espírito como um velho refrão, evocando lembranças sepultadas" (Sallie Nichols). Textos: Adriana Azenha. Fotos: Viviane Fracari. O Blog deu origem ao espetáculo teatral O MIOLO DA MISSIVA.